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Dia D
No dia D, 18 de maio,a partir das 13h30min, profissionais do CRAS estiveram realizando uma passeata pela zona central de Japurá para uma ação de panfletagem com a distribuição de material informativo. A mobilização aconteceu com a participação da Assistência Social e da Prefeitura Municipal de Japurá, sendo que durante o trajeto foram distribuídos materiais e panfletos marcando o foco da campanha.
De acordo com a Diretora de Departamento de Assistência Social Odila Frazatto, é preciso garantir à criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livre do abuso e da exploração sexual. “A violência sexual praticada contra a criança e o adolescente envolvem vários fatores de risco e vulnerabilidade quando se considera as relações de geração, de gênero, de raça/etnia, de orientação sexual, de classe social e de condições econômicas”, exemplifica Odila.
Segundo Odila, a violência sexual contra meninos e meninas ocorre tanto por meio do abuso sexual intrafamiliar ou interpessoal como na exploração sexual. “Crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, por estarem vulneráveis, podem se tornar mercadorias e assim serem utilizadas nas diversas formas de exploração sexual como: tráfico, pornografia, prostituição e exploração sexual no turismo”, alerta Odila. Outro ponto a ser observado e divulgado nas palestras está relacionado às marcas psicológicas efísicas da violência. "Orientamos a família para prestar atenção na criança, observar se houve mudança de comportamento e se está com manchas pelo corpo”, asssinala.
Dia Nacional de Combate
Em 2000, o dia 18 de maio foi instituído como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, pelo projeto de Lei 9.970/00. A escolha se deve ao assassinato de Araceli, uma menina de oito anos que foi drogada, estuprada e morta por jovens de classe média alta, no dia 18 de maio de 1973,em Vitória (ES). Esse crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje permanece impune.
Serviço: As denúncias de exploração e violência sexual que chegam ao CRAS são encaminhadas ao Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente. O Conselho Tutelar, por sua vez, encaminha os casos à Delegacia de Polícia Civil de Cianorte. Os telefones de denúncia para os casos de violência e exploração sexual: Conselho Tutelar de Japurá 3635-1513; Delegacia de Polícia de Cianorte (44) 3631-5252 e também através do Disque Denúncia Nacional 100.
